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PSB mais forte

FORÇA: Fusão do PDB ao PSB pode ocorrer em 2012.

PREFEITO DE SÃO PAULO CONFIRMA INTENÇÃO DE FORMAR NOVA LEGENDA. GRUPO TERIA APOIO DOS MEMBROS DO PSB

 

O assunto entrou na pauta de reuniões da presidente Dilma Rousseff. A ideia agora é que seria melhor para o governo que o futuro PDB (Partido da Democracia Brasileira, segundo última versão de seu estatuto) seja o destino definitivo do prefeito e seu grupo, não o trampolim para burlar a lei eleitoral promovendo uma fusão com o PSB.

O maior receio é dar musculatura ao PSB que, apesar dos laços tradicionais com o petismo, trabalha para ter, no futuro, candidato próprio à Presidência. Já há até um virtual nome: o governador Eduardo Campos (PE), em seu segundo mandato e com altos índices de aprovação.

Há, ainda, outros efeitos colaterais: a adesão pode engordar a bancada do PSB em cerca de 30 deputados federais, ameaçando a hegemonia PT-PMDB no controle das cadeiras do Legislativo.

Mais: daria à sigla de nomenclatura socialista a força que ela não tem em São Paulo, reduto crucial para qualquer projeto político nacional competitivo.

Até agora, a versão recorrente era que Campos tentaria, com a adesão de Kassab, viabilizar-se como vice de Dilma numa eventual chapa à reeleição em 2014. Não é o que pensa hoje o Planalto.

Nas negociações sobre seu futuro, Gilberto Kassab chegou a considerar desembarcar no PMDB a partir do PDB. Essa opção também não é vista com bons olhos por Dilma e sua equipe. Motivo: daria mais poderes ao aliado e desbancaria o PT do posto de maior bancada da Câmara.

O PDB ainda não foi criado, mas já possui estatuto e uma lista de interessados à filiação. A Folha apurou que o documento foi elaborado de forma a garantir ao novo partido disputar a eleição municipal do ano que vem. 

O ex-deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice ao lado do tucano José Serra, estaria disposto a desembarcar no novo partido.

Ele e a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) foram autorizados a fazer oposição a Dilma na nova legenda. Significa, portanto, que ao menos uma ala da futura sigla não será obrigada a jurar fidelidade ao Planalto.

NATUZA NERY
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

Selada saída de Kassab do DEM e fundação de novo partido

NOVO PARTIDO: Kassab deixará o DEM e fundará um novo partido.

Gilberto Kassab e Eduardo Campos

 “O objetivo é atraí-los para o PDB. Desta maneira, seus mandatos estarão garantidos e os parlamentares migram ao PSB em 2012”. Marcelo Strama

A articulação foi fechada em café da manhã na casa de Kassab, na terça, com o governador Eduardo Campos (PE) e o presidente do PSB-SP, Márcio França, secretário de Turismo do governador Geraldo Alckmin.

Em crise com o comando nacional do DEM, Kassab negociava com o PSB um palanque para se candidatar ao governo em 2014. Sua saída do DEM deve ocorrer até 30 de março.

Depois de fundada a nova sigla, Kassab patrocinará a sua fusão ao PSB.

Kassab promete levar deputados, senadores e vice-governadores para o PSB.

A baixa mais notável em São Paulo será a do vice-governador Guilherme Afif Domingos, que já disse a aliados não ter como deixar de acompanhar o prefeito.

Na conversa com Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, Kassab estimou levar para o novo partido não só filiados ao DEM. Além de Afif, o vice-governador da Bahia, Otto Alencar, do PP, também deve seguir o novo projeto.

Toda a negociação aconteceu com o aval da presidente Dilma Rousseff. Ela foi formalmente consultada por Campos sobre a costura com o prefeito paulistano, no início deste mês.

O novo partido será fundado para livrar de punições por infidelidade partidária os parlamentares que migrarem com Kassab. A troca de legenda só é permitida com a apresentação de uma “justa causa” e a criação de uma sigla é uma das justificativas aceitas pela Justiça Eleitoral.

Aos caciques do PSB, Kassab estimou em 20 o número de deputados federais que devem estar com ele, sendo oito de São Paulo. As adesões devem vir de siglas como PTB, PP, PR e PSDB.

Num primeiro momento, a nova sigla e o PSB devem formar uma Frente Nacional, apenas simbólica.

No Congresso, atuarão como um bloco partidário, juntamente com o PC do B e o PTB. Só mais à frente haverá a fusão ou a incorporação da nova legenda pelo PSB.

O presidente do PSB de Itanhaém, Marcelo Strama, já abriu rodada de negociações com alguns vereadores do município. “O objetivo é atraí-los para o PDB. Desta maneira, seus mandatos estarão garantidos e os parlamentares migram ao PSB em 2012”.

LEGISLAÇÃO

Para fundar a nova sigla, que Kassab pensa em chamar PDB (Partido Democrático Brasileiro), será preciso recolher 490.305 mil assinaturas e obter registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O novo partido tem de ter número de filiados equivalente a 0,5% da votação geral para deputado federal. A estratégia do prefeito é conseguir adesões em São Paulo e outros quatro Estados.

Gilberto Kassab lidera criação do PDB

FUSÃO: O PSB, que há algumas semanas começou a negociar a mudança do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, (hoje no DEM) para suas fileiras, aguarda apenas a formalização da criação de um novo partido para discutir uma futura fusão.

Marcelo Strama comentou que nos próximos dias abre rodada de negociações com alguns vereadores de Itanhaém insatisfeitos com seus partidos para que migrem para o PDB. “Desta maneira garantem seus mandatos e se fundem ao PSB em 2012”.

A criação de uma nova sigla, o PDB (Partido da Democracia Brasileira), sob o comando do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) tem lançamento previsto para maio.

Em nível nacional, a nova sigla já conta como certa a saída com cerca de 20 congressistas em Brasília e com um governador, Raimundo Colombo, de Santa Catarina e hoje também filiado ao DEM.

Migrando para um partido novo, os congressistas não perdem o mandato, desta maneira o PDB será apenas um rito de passagem para buscar a associação com o PSB em 2012. O prefeito paulistano considera necessário fundir alguns partidos para produzir uma novidade na política brasileira: uma grande legenda que tenha expressão nacional e seja ideologicamente a favor do povo brasileiro.

Nos bastidores da negociação, especula-se que o prefeito levaria não apenas o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, mas outros democratas de peso, entre eles o da senadora Kátia Abreu (TO) e Indio da Costa, ex-deputado federal e vice na chapa presidencial de José Serra.

Segundo Márcio França, presidente do PSB paulista, a saída de Kassab do DEM e a criação do novo partido seriam a brecha que muitos esperam para mudar de legenda. “Neste período podemos ter surpresas. Ele (Kassab) pode arrastar com ele mais do que se imagina”, sugeriu França.

Marcelo Strama comentou que está em contato com alguns vereadores de Itanhaém para que migrem para o PDB. “Desta maneira garantem seus mandatos e se fundem ao PSB em 2012”.