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“Segurança pública deve ser encarada como prioridade”, Marcelo Strama

 

Tenente coronel da Polícia Militar, Roberto Xerez com Marcelo Strama

A triste matéria de capa do jornal Folha de São Paulo, publicada no dia 31 de janeiro, e veiculada em inúmeros outros órgãos de imprensa país afora, aponta a nossa querida Itanhaém como uma das cidades mais violentas do Estado, sendo a primeira colocada em furtos e a sexta em número de homicídios.

É só comparar com outras cidades da região e se extrair com clareza que o problema é de falta de gestão municipal, vez que a região não acompanha a média de nossa cidade. Em relação ao número de assassinatos, de 2010 para 2011, houve queda em Mongaguá (-55,6%), Peruíbe (-53,8%), Santos (-28%) e Cubatão (-21%) e, infelizmente, a maior alta em Itanhaém: + 137,5%. (Fonte SSP/SP-Secretaria de Segurança Pública do Estado de SP).

A segurança pública, embora se converta em dever constitucional do Estado, é direito e responsabilidade de todos. Em uma cidade como Itanhaém, turística e com enorme potencial de crescimento econômico, a Administração Pública local, mais do que qualquer outra esfera de Poder, deve implementar ações concretas, a fim de garantir a proteção das pessoas e de seu patrimônio.

Esta realidade traz a necessidade de um posicionamento sobre a questão com vistas a se apontar caminhos para se mudar este quadro, vez que não se pode fingir que estes índices não fazem parte da vida de nossa cidade, como de costume se faz em relação a outros tantos índices sociais e econômicos que demonstram claramente a necessidade de mudanças na política local com vistas a se melhorar a qualidade de vida do nosso povo.

A violência é efeito colateral do abandono de algumas questões relevantes na administração pública de um município como: ausência de uma política de educação integral para todos; carência de planejamento familiar para a sociedade; escassez de oportunidades de trabalho para suprir as necessidades mínimas da população, falta de perspectivas e oportunidades para a juventude, dentre outras.

É necessário organizar a cidade com políticas públicas que promovam uma intervenção coordenada, envolvendo as diversas instituições de justiça e defesa social, de forma preventiva.

Trata-se de se estabelecer um projeto estruturador, que vai além de uma visão somente repressiva para se inserir novos paradigmas sobre o papel das políticas públicas na redução da criminalidade e no enfrentamento dos fenômenos sociais da violência.

Entendo como primordial:

– estruturar e fortalecer a unidade gestora da política municipal de segurança urbana para prevenir à violência e criminalidade;

– aperfeiçoar e valorizar a guarda municipal, inclusive com um plano de carreira próprio para o GCM (guarda civil municipal), além de um maior apoio às policias civil e militar;

– normatizar e fiscalizar as posturas municipais, com um conjunto de regramento claro e

– desenvolver políticas sociais (com um plano municipal anti-drogas) e políticas urbanas preventivas integradas (educação, cultura, esporte, promoção social…).

Afinal governar é estabelecer metas para segurança pública, saúde, transporte, educação, qualificação profissional, geração de emprego e renda, esporte e lazer, cultura, desenvolvimento econômico, promoção social, infra-estrutura dos bairros, meio-ambiente, turismo, modernização da administração pública… Sempre com o foco na melhoria da qualidade de vida do nosso povo. #TemposMelhores!

Marcelo Strama

PRESIDENTE DO PSB DE ITANHAÉM

Poder Executivo deve encarar Segurança Pública como prioridade

Artigo: Segurança Pública

Jornal A Tribuna, 02/11/2011

 

A Secretaria Estadual de Seguraça Pública (SSP) publicou o mapa da violência do Estado, de onde se extraí que em Itanhaém houve um aumento de 36% em furtos e roubos à veículos. De 101 para 159, entre 2010 e este ano.

Com relação ao número de assassinatos, de 2010 para 2011, houve queda em Mongaguá (-55,6%), Peruíbe (-53,8%), Santos (-28%) e Cubatão (-21%) e, infelizmente, a maior alta dentre todas as cidades da Baixada Santista foi em Itanhaém: + 137,5%. Com a forte alta de Itanhaém a região não seguiu a redução média paulista de 5% no total de homicídios.

Governantes não podem fingir que esta triste realidade não faz parte da vida de nossa cidade. A segurança pública, embora se converta em dever constitucional do Estado, é direito e responsabilidade de todos.

Em uma cidade como Itanhaém, turística e de enorme potencial de crescimento econômico, a Administração Pública local, mais do que qualquer outra esfera de Poder, deve implementar ações concretas a fim de garantir a proteção das pessoas e de seu patrimônio.

É necessário organizar a cidade com políticas públicas que promovam uma intervenção coordenada, envolvendo as diversas instituições de justiça e defesa social, de forma preventiva.

Trata-se de se estabelecer um projeto estruturador, que vai além de uma visão somente repressiva para se inserir novos paradigmas sobre o papel das políticas públicas na redução da criminalidade e no enfrentamento dos fenômenos sociais da violência.

O município deve se organizar a partir de quatro vertentes básicas:

• Estruturação e fortalecimento da unidade gestora da política municipal de segurança urbana e prevenção à violência e criminalidade;

• Aperfeiçoamento e valorização da guarda municipal e maior apoio às policias civil e militar.

• Normatização e fiscalização de posturas municipais;

• Desenvolvimento de políticas sociais (com um plano municipal anti-drogas) e políticas urbanas preventivas integradas

Afinal governar é estabelecer metas para segurança pública, saúde, transporte, educação, qualificação profissional, geração de emprego e renda, esporte e lazer, cultura, desenvolvimento econômico, promoção social, infra-estrutura dos bairros, meio-ambiente, turismo, modernização da adminstração pública… Sempre com o foco na melhoria da qualidade de vida do nosso povo. #TemposMelhores!

Marcelo Strama

PRESIDENTE DO PSB DE ITANHAÉM